Cinco dicas para manter pequenas empresas organizadas

Segundo uma pesquisa publicada pelo Sebrae, somente 77% das pequenas empresas conseguem sobreviver após o dois primeiro anos de sua abertura. Isso acontece, na maioria das vezes, pelo fato dos empreendedores não organizarem seu negócio de forma estratégica e produtiva. Ao pensarmos nisso, separamos para você, cinco dicas para manter pequenas empresas organizadas. Acompanhe! Realize uma retrospectiva do último ano Antes de começar a realizar ações, na tentativa de tornar sua empresa organizada, é muito importante rever como a empresa seguiu no último ano e quais foram os seus erros e acertos cometidos. Desta forma, é necessário fazer uma revisão das decisões que foram tomadas, experiências adquiridas por toda a equipe e investimentos. Isso deve ser feito com o principal fim de estabelecer a elaboração do planejamento do próximo ano, a fim de assim para corrigir os erros cometidos e otimizar o que já deu certo, permitindo, fazer melhorias em cada setor. Sendo assim, fazer esse procedimento de analise do desempenho da sua empresa ajuda a ter a visão do amadurecimento no último ano e é primordial verificar como foi o relacionamento com os clientes, com os fornecedores e com o seu setor. A razão disso é que além de ser importante reparar o funcionamento interno, é necessário observar o panorama na presença externa do mercado. Fique atento com o planejamento orçamentário Nossa segunda dica irá abordar como é importante realizar o planejamento orçamentário para pequenas empresas, pois a partir de sua elaboração será possível controlar as estratégicas de negócios e as iniciativas operacionais. Assim, o planejamento é considerado uma ferramenta para realizar uma projeção que será muito próxima da realidade. Além de todos os motivos para que você, empreendedor, faça esse planejamento em sua pequena empresa, ela também auxilia o empreendimento ao estipular as metas para cada área e cada colaborador em seus processos diários. Entretanto, deve ser feito com muita atenção e com a ajuda de um profissional contábil. Realize uma listagem dos pontos fortes e dos pontos fracos da empresa Também será preciso ter um olhar interno mais atento e identificar quais são os pontos forte e os pontos fracos de sua empresa fazendo assim uma avaliação de seus processos e identificando quais quais são as suas falhas, os gargalos e quais foram os acertos dos processos da sua empresa. Deste modo, para identificar quais são os pontos fracos, é necessário abordar todos os processos internos com cada equipe, abordando assim cada projeto, bem sucedido ou não. Sendo assim, é incluído também neste ponto as negociações com clientes que não deram certo, os clientes que desfizeram o contrato, os problemas na produção, por exemplo. Desta forma, uma forma de auxiliar as pequenas empresas a fazer essa avaliação é usar a matriz SWOT (do inglês strengths, weakness, opportunities e threats) que abordam as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças dos processos. A matriz SWOT envolve tanto um diagnóstico completo, tanto do ambiente interno, quanto interno, pois ele interfere tanto de maneira contínua e dinâmica nas ações empresariais. Seja sempre coerente A próxima dica que irá ajudar a manter pequenas empresas organizadas é definir as metas para a futuro. Desta maneira, tenha muita atenção para não estabelecer metas difíceis de um negócio de pequeno porte, por não estarem na sua realidade. Assim, as metas devem ser baseadas na realidade e delegar aos colaboradores as responsabilidades para todos focarem em resultados reais. Portanto, é importante focar no aumento na quantidade dos clientes, colocar uma porcentagem específica no faturamento, criar um novo serviço ou produto, por exemplo. Não se esqueça de sempre manter as contas em dia e diminuir as suas despesas. Implemente softwares de gestão Além de todos os pontos que abordamos neste artigo, é muito indicado procurar um software que auxilie na gestão de pequenas empresas com o fim de organizar todos o negócio. Esse software tem fundamental importância para criar a cultura de conferir os resultados. Isso acontece porque os dados informados pelos softwares serão sempre as bases para comparar cada etapa, auxiliando o empreendedor a entender, com maior facilidade, os avanços e se todas as metas foram alcançadas. Esses softwares monitoram os resultados em tempo real e possuem todo o histórico das atividades e são os mais indicados às pequenas empresas. Concluindo, neste texto abordamos dicas essenciais para você manter pequenas empresas organizadas. Caso tenha ficado com qualquer dúvida, conte com a WSC Contabilidade. Nossa contabilidade fornece um atendimento humanizado, procurando entender e solucionar as dores do empresário, com visitas de orientação periódica, informativos mensais com mudanças de legislação e mercado, promove cursos de capacitação em gestão empresarial com foco sempre no empreendedorismo, fornecendo o máximo de informações que ajudarão o empresário a ter sucesso em seus negócios. Gostou de nosso conteúdo? Acesse o nosso blog e confira também Assessoria Empresarial: Por Que É Importante Para Sua Empresa?
EIRELI, EI e MEI: tudo o que você precisa saber para abrir uma empresa sem sócios em Belo Horizonte

Antes de dar o primeiro passo para abrir qualquer tipo de empreendimento, será preciso avaliar todas possibilidades viáveis e existentes, evitando assim realizar gastos excessivos. A fim de sanar as dúvidas que podem surgir relacionadas a este tema, confira nosso artigo e aprenda tudo que você precisa saber para abrir uma empresa sem sócios. Vamos lá? Como abrir uma empresa sem sócios? Em nossos país, em grande parte das situações, durante o processo de abertura de empresas não é preciso contar com o apoio de sócios. Salvo em exceção da área do direito, no qual os advogados só poderiam abrir uma empresa mediante a presença de um ou mais membros. Contudo, hoje não é mais necessário e um profissional da área de direito já consegue abrir sua empresa sozinho, trata-se da Sociedade Unipessoal de Advocacia. Dessa forma, quando um empresário decidir abrir uma empresa sem sócios, será preciso compreender o seu formato jurídico. Quais são os tipos de empresas e enquadramentos Atualmente, no Brasil, podemos considerar os seguintes tipos de empresa e enquadramentos: Empresário Individual (EI); Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI); Sociedade Limitada (LTDA); Sociedade Anônima (SA). Entendendo os MEI, EI e EIRELI Considerando que ao longo deste artigo iremos discutir sobre a as formas de abrir uma empresa sem sócios, o seu enquadramento pode ocorrer da seguinte forma: Uma empresa pode ser formalizada como MEI, se o empreendedor faturar até R$ 81 mil anuais. Acima do faturamento, de R$81 mil, será preciso abrir uma microempresa (ME), porém seu faturamento máximo deverá ser de até R$360 mim por ano. Caso o faturamento estimado esteja entre R$360.00,01 a R$4,8 milhões anuais, deverá ser criada uma Empresa de Pequeno Porte (EPP). E para a empresa que faturam acima deste valor a empresa deverá ser formalizada será uma empresa Normal. Basicamente, todos os enquadramentos possuem características em comum, como também, algumas diferenças relacionadas a suas responsabilidades. Quais as principais diferenças entre os modelos de empresas Entende-se que uma empresa possui responsabilidade limitadas, enquanto empresa, além de se distinguir da pessoa física de seu empresário ou de seus sócios. Imagine que uma empresa, composta por um único empreendedor. Como pessoa física, ele é portando do documento CPF, que basicamente serve para que a Receita Federal acompanhe todas as informações de seus contribuintes. Logo, ao abrir uma empresa (sem sócios) será criado um Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), criando assim um novo contribuinte, que possuirá responsabilidade jurídicas sobre suas ações. Microempreendedor Individual (MEI) Criada pelo governo federal, a categoria MEI, tem como o principal objetivo a formalização dos trabalhadores que atuam no mercado por conta própria. Durante o processo de formalização de sua atividade o profissional deverá acessar o portal do empreendedor e preencher seus dados pessoais. Desta forma, ao longo deste processo o empreendedor precisará definir qual tipo de atividade será a principal e quais serão secundárias. Contudo, será preciso que a sua profissão se enquadrem na lista de atividades do MEI. Além disso, o empreendedor que se enquadre como MEI, poderá fazer a contratação de um único funcionário, que seja maior de 16 anos, concedendo a ele direitos e benefícios por meio da carteira assinada, como salário mínimo ou piso da sua categoria, férias, 13º salário, vale transporte e etc. Carga tributária Como previsto pelo Simples Nacional, o profissional que atua como MEI pode obter isenção de seus tributos federais, mas para que isso ocorra será preciso pagar um tributo destinado a Previdência Social, ICMS ou ISS. Estes valores podem sofrer reajustes anualmente. Dessa forma, ao realizar o seu pagamento o contribuinte consegue ter acesso aos benefícios referente a sua contribuição. Porém, é preciso estar sempre atento e manter em dia o pagamento da guia DAS-MEI. Neste documento estará presente todas as obrigações legais da categoria do profissional. Assim o microempreendedor individual paga um valor único, equivalente a R$ 56,00 pelo recolhimento de todos os seus impostos. Empresário Individual (EI) O empreendedor que deseja abrir uma empresa sem sócios, pode atuar como um empresário individual, podendo formalizar as suas atividades como microempresa (ME) ou empresa de pequeno porte (EPP). Neste modelo, o titular do empreendimento sempre será uma pessoa física, atrelando assim o seu patrimônio pessoal com o empresarial. Desta forma, compreendemos como empresa individual de responsabilidade limitada, o empreendedor que possui tais benefícios: Abertura de CNPJ; Pode abrir uma conta em banco na condição de pessoa jurídica; Possui facilidade em solicitar empréstimos em nome da empresa; Permite a sua participação em concorrência para venda de produtos ou prestação de serviços para órgãos governamentais; Não possui capital mínimo para abertura da EI, permitindo ao investidor começar seu negócio com o valor que tiver. Carga tributárias e limite de lucro O EI poderá optar pelo regime tributário de acordo com o seu modelo de negócio. Sendo assim é possível ter seus impostos recolhidos a partir do Simples Nacional, Lucro Real ou Lucro Presumido. Além disso o empresário individual, igualmente ao ME, também irá trabalhar por conta própria, podendo então ter seu faturamento máximo de R$ 4,8 milhões. Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI) Está categoria, tem como principal objetivo a formalização da atividade realizada por u único empreendedor, eliminando assim a figura do sócio “fictício”, algo que era bastante comum no passado, quando um profissional desejava abrir uma empresa sem sócios como uma sociedade limitada. Para se enquadrar como EIRELI, será preciso possuir um capital de no mínimo 100 vezes o valor de um salário-mínimo, no momento de registro da empresa. Carga tributária e limite de lucro Para que este modelo de empresa enquadre no regime tributário Simples Nacional, é preciso que esteja registrado no Registro de Empresa Mercantis. Também poderá ser adotado o Lucro Real ou Lucro Presumido, de acordo com o seu faturamento anual. Além disso deverá possuir como receita bruta de R$ 360 mil anuais, caso da ME ou entre R$360 mil e R$4,8 milhões caso seja EPP. Desta forma, o limite de lucros para o faturamento anual fica estipulado de até R$ 4,8 milhões. Enfim, tentamos esclarecer