Conforme as tecnologias foram avançando e a conectividade chegou a uma porção significativa dos brasileiros, os novos meios de pagamento conseguiram se difundir e entrar de vez para o nosso cotidiano. 

 

Pix, pagamento por aproximação, Picpay, entre outras tecnologias, já são aceitas como meio de pagamento em e-commerces, supermercados, lanchonetes, salões de beleza, dentre outros. 

 

Muitas pessoas já estão mais do que habituadas ao uso dessas tecnologias, as quais devem ser adotadas pelos empresários, caso não desejem ficar para trás.  

 

Que os novos meios de pagamentos proporcionam mais facilidades já é unanimidade, mas você sabe quais são os principais tipos de pagamento e os riscos que envolvem cada um deles?  Então leia o artigo até o final!

 

Veja em seguida: Pagamento Pelo WhatsApp: Saiba Como Funciona.

O que são os novos meios de pagamentos? 

Mas o que define o que de fato é um novo meio de pagamento? Com exceção do cartão de crédito que dependendo da quantia pode solicitar uma senha, os novos meios de pagamentos são caracterizados por não necessitarem de contato físico para a realização da transferência financeira. 

 

Para se ter uma ideia, as novas formas de pagamentos estão revolucionando tanto a nossa maneira de consumir que de acordo com a empresa Mastercard no Brasil 77% das pessoas têm usado dinheiro com menos frequência. 

 

Agora que você já sabe mais sobre os novos meios de pagamentos é hora de conhecer as opções disponíveis no mercado e quem sabe, adotar uma que combine com a sua empresa. 

 

Pagamentos por aproximação

Este meio de pagamento já é um velho conhecido dos brasileiros é famoso contactless funciona por meio de tecnologia NFC ou Near Field Communication, que traduzindo significa comunicação por campo de aproximação. 

 

Apesar do cartão ser o meio mais utilizado, a NFC pode ser usada também para o pagamento com smartphones, cartões com chip,  smartwatches, entre outros meios. 

 

Com a NFC, é possível diminuir significativamente o tempo de espera em filas e estabelecimentos, além de evitar possíveis bloqueios de cartão por conta de senha incorreta. 

 

Pagamentos in-App

Os pagamentos in-App são os pagamentos realizados via cartão de crédito ou débito por meio de aplicativos. 

 

Assim, ao invés do redirecionamento do usuário a uma página cujo pagamento seria feito via operadores de pagamento como por exemplo o PayPal, o pagamento pode ser feito dentro do aplicativo. 

 

Outra vantagem dessa tecnologia é a customização da experiência do usuário, visto que, a configuração da tela pode ser feita de acordo com a empresa, sendo a mesma de fácil interação com diversas formas de pagamento, um exemplo disso é a aba forma de pagamento dentro do aplicativo da Uber. 

Moedas digitais 

Já ouviu falar em Bitcoin? Essa é a moeda digital mais famosa do mundo, ela chamou atenção de muita gente quando atingiu cotações absurdas em abril deste ano. Além do bitcoin existem muitas outras moedas digitais, ou seja, que só existem no mundo virtual. 

 

Apesar das moedas digitais ainda não serem tão usadas, algumas partes do mundo já começam a dar o sinais de que talvez em um futuro próximo as moedas digitais farão parte da nossa rotina. 

 

No Japão algumas lojas eletrônicas já trabalham com este tipo de moeda, também é possível fazer compras com a moeda dentro de alguns jogos online. 

 

Pelo fato de serem moedas virtuais, elas ficam guardadas em carteiras digitais, os usuários podem movimentá-las por meio de celulares e computadores. 

Blockchain 

As moedas digitais também podem ser chamadas de criptomoedas. O nome faz referência a tecnologia usada para garantir a proteção das transações financeiras, a criptografia. 

 

A qual consiste no uso de uma série de combinações de números aleatórios que existem com a finalidade de proteger, por meio da criação de códigos, a informação a respeito da moeda digital. Com isso, as fraudes e roubos são quase inexistentes. 

 

A tecnologia do Blockchain foi criada para verificar a autenticidade das criptomoedas. Para tanto, ele permite que a transação crie um rastro inalterável, assim a autenticidade da moeda pode ser aferida em qualquer parte do mundo. 

Carteiras Digitais

Outro novo meio de pagamento são as carteiras digitais ou as chamadas e-wallet, o Google Pay e o Apple Pay são os mais conhecidos. O serviços consiste em fornecer as informações de pagamento como por exemplo cadastrar o cartão de crédito na plataforma de pagamentos e assim, não é preciso fazer um cadastro para a cada vez que for comprar. 

 

Dessa forma, o aplicativo de pagamentos pode ser usado para realizar transações em lojas físicas, outros aplicativos e sites parceiros da empresa escolhida. 

 

Transações por comando de voz, biometria e reconhecimento facial  

Apesar dessas três tecnologias já serem amplamente usadas em diversos mecanismos de segurança, neste momento elas começam a ser utilizadas para a realização de operações financeiras. 

 

Em países como os Estados Unidos, por exemplo, já é permitido realizar pagamentos via comando de voz, bancos como Wells Fargo e Capital One também utilizam essa tecnologia. Mais conhecido entre os brasileiros, o PayPal também utiliza comandos de voz. 

 

No caso da biometria, ela já é utilizada nos aplicativos das instituições bancárias,  como meio de autenticação, sendo solicitada sempre que acontecem pagamentos, transferências e demais operações financeiras. 

 

A biometria é utilizada amplamente por bancos tradicionais como Itaú e Bradesco, além de aplicativos de pagamento como o Apple e Android Pay. 

 

Enquanto isso, o reconhecimento facial ainda está em fase de testes. Empresas como a Alipay e a rede de restaurantes KFC criaram em conjunto o “smile to pay” . 

 

Para utilizar o serviço, o cliente seleciona Alipay como meio de pagamento, em seguida a câmera do celular ou tela utilizada abre. Em seguida basta que o mesmo sorria para a câmera na posição indicada, para finalizar a conta o usuário insere seu número de telefone. 

 

O que você achou dos novos meios de pagamento? Já utilizou algum deles no seu dia a dia? Apesar da praticidade dos mesmos, é preciso estar atento às medidas de segurança para não sofrer com nenhuma intercorrência. 

 

Confira o tópico a seguir e veja quais são os riscos envolvidos na utilização dessas tecnologias. 

 

Riscos dos novos meios de pagamentos

Infelizmente, os avanços tecnológicos também vêm acompanhados de novas preocupações. Isso porque, todos os novos meios de pagamentos utilizam informações pessoais para realizar as transações e por isso, acabam atraindo a atenção de criminosos.

 

Segundo relatório da empresa de cibersegurança Kaspersky, os roubos às contas digitais representaram mais da metade dos crimes financeiros pela internet no ano passado. O que mostrou um aumento de 20% das ocorrências em relação ao ano anterior.  

 

Por isso, se você possui o costume de utilizar ou pretende adotar esses meios de pagamento é preciso estar atento às medidas de segurança para não cair em golpes ou ter seus dados roubados. 

 

De acordo com a mesma pesquisa, o Brasil está no topo dos países de maior ocorrência de “phishing” mensagens falsas enviadas com a finalidade de captar informações pessoais. 

 

Outros dois golpes muito utilizados, dessa vez para ter acesso direto às contas, são o do “salvador” e o “investido”. 

 

No primeiro, os golpistas se disfarçam de especialistas em segurança e apresentam cenários em que prometem “ajudar” os usuários. Eles ligam para clientes de bancos se passando por funcionários da instituição e comunicam cobranças ou pagamentos suspeitos para oferecer esse apoio. 

 

O criminoso também pode pedir que o cliente confirme sua identidade por meio de um código enviado em uma mensagem de texto ou notificação para bloquear uma transferência suspeita ou para transferir o dinheiro para uma “conta segura”. 

 

Também pode solicitar que a vítima instale um aplicativo de gerenciamento remoto, como se isso fosse necessário para solucionar o problema.

 

Enquanto isso, no golpe do investidor os criminosos fingem ser funcionários de uma empresa de investimentos ou consultores do banco. 

 

Eles ligam para os clientes oferecendo formas rápidas de multiplicar dinheiro investindo em criptomoedas ou ações.  

 

Como pré-requisito para fornecer o “serviço de investimento”, o falso “consultor” pergunta à possível vítima qual é o código recebido em uma mensagem de texto ou notificação. Angariando assim, o acesso direto a conta corrente da vítima. 

Como se proteger? 

• Verifique sempre a legitimidade do site ao fazer pagamentos online ( olhe o nome do domínio e conexões https da empresa);
• Os bancos jamais enviam mensagens solicitando cadastro;
• Use uma solução de segurança comprovada com tecnologias antiphishing baseadas em comportamento;
• Use senhas fortes e não repita senhas em sites diferentes;
• Mantenha seus aplicativos atualizados;
• Bloqueio o acesso de terceiros as suas informações privadas nas redes sociais;
• Proteja sua rede doméstica com uma senha de criptografia forte e com uma VPN.

 

O que você achou deste artigo? Foi útil para você? Esperamos que com essas informações, você possa ter mais segurança nas suas operações financeiras. Para ter acesso a mais conteúdos da WSC Contabilidade como este, visite o nosso blog e não deixe de seguir as nossas redes sociais. 

 

Aproveite e leia também: Seis Meses De Pix: Como Essa Ferramenta Mudou A Forma De Pagar E Receber.