Quando o assunto é custos para manter um funcionário em uma empresa, é comum pensar que os gastos se limitam apenas ao pagamento de salário que um profissional recebe todo mês.
Dessa forma, imaginem que um funcionário receba R$ 2 mil, será que a companhia desembolsou apenas isso? Não, existem uma série de encargos trabalhistas e benéficos que podem aumentar o gasto de uma empresa em até 183%.
Este número é o resultado obtido por uma pesquisa da FGV (Fundação Getúlio Vargas), onde afirma que o salário de um colaborador corresponde apenas ao 32% de seu custo.
Portanto, vamos esclarecer a seguir quais são as principais responsabilidades que uma empresa possui e o quanto custa manter um funcionário em sua empresa. Confira!
Encargos trabalhistas: Como calcular?
Para que um empreendedor entenda o quanto custa manter um funcionário em sua empresa, é preciso compreender quais são os gastos diretos da contratação, nos quais são pagos diretamente para o colaborador, como o salário e os benefícios.
Além disso, ainda existem uma serie de impostos a serem pagos, como os encargos sociais, exigidos por lei. Deste modo, os gastos com o pagamento de benefícios podem variar de acordo com a categoria profissional.
Vale-transporte e auxílio-alimentação
O primeiro gasto que o empregador terá além do salário pago aos seus colaboradores será com o vale-transporte, designado a sua locomoção.
Desse modo, o funcionário arca com 6% do valor remunerado, descontado em sua folha de pagamento, enquanto o restante é pago pela empresa. Desta forma, quanto menor o salário, maior será o seu custo com transporte.
Em algumas empresas, ainda conta com o auxílio-alimentação, que pode vir a ser determinado pelo sindicado. Deste modo, o trabalhador tem o desconto de 20% do valor total do benefícios recebido e a empresa completa o restante.
Encargos sociais
Ao contratar um funcionário, uma empresa tem como responsabilidade pagar uma porcentagem de 37% em referência ao valor de salário líquido.
Conhecidos como encargos sociais, cerca 29% desse valor é destinado a contribuição ao INSS. Assim, imagine que é pago o valor de R$ 1.000,00 a um colaborador, isso significa que R$290 será descontado. Outros descontos também irão ser feitos, como, o FGTS, cerca de 8%.
Além disso, também é preciso estar atento os gastos periódicos, como os pagamentos de férias e 13º salário.
Aproveite para aprender mais lendo: As relações trabalhistas durante a pandemia do Covid-19.
Outros custos
Além de todos os custos relacionados acima, o empregador ainda precisará colocar na ponta do lápis:
- Custeio com uniformes;
- Afastamento por licença-maternidade ou paternidade;
- Ausência por motivos de doenças ou acidente de trabalho.
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Entendendo o custo final de um funcionário
Somando todos os valores pagos com benefícios obrigatórios mais os encargos sociais, o custo que uma empresa tem é superior ao recebido por um funcionário.
Utilizando o mesmo exemplo anteriormente citado: um funcionário que o salário de R$ 1.000 representa para uma empresa R$ 2.514 de gastos.
Lembrando que este valor não é proporcional. Mesmo que o salário aumente seu valor, os gastos como vale-transporte e auxílio-alimentação, por exemplo, continuam os mesmos.
O resultado obtido pelas microempreendedores também pode ser alcançado de forma diferente. Para as empresas optantes do Simples Nacional, estão isentas da contribuição ao INSS.
Lembrando é claro que outros gastos também se fazem necessário como em casos de acidente de trabalho e despesas com demissão.
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