Devido impacto do coronavírus (COVID-19), diversas empresas brasileiras tiveram que pausar o desenvolvimento de suas atividades, revisando assim as suas projeções de faturamento para o primeiro semestre deste ano.
Desde modo, a economia brasileira caminha para um novo período de recessão em 2020. Ficando como principal dúvida para os empreendedores, desta vez qual será tamanho da crise econômica que iremos enfrentar?
Leia nosso artigo e entendam quais os impactos do coronavírus no mercado brasileiro. Confira a seguir!
O avanço de uma pandemia e os impactos do coronavírus no mercado brasileiro
O avanço do coronavírus tem impactado de forma negativa na economia global e nacional.
Com grande parte da população em quarentena, isolada em casa, o comércio brasileiro baixou suas portas na tentativa de conter a propagação do vírus. Fábricas e indústrias, interromperam totalmente a sua produção.
Ficando para a ponta do lápis, o cálculo perverso de quantas demissões ainda serão anunciadas pelos empregadores, piorando assim o quadro de desemprego em todo o país.
O último ano, que o mundo sentiu um impacto de mesma proporção foi com a crise financeira de 2008.
Para analistas, o maior estrago em nossa economia poderá ser sentido no segundo semestre deste ano. Quando sentiremos os efeitos da paralisação da econômica em forma mais intensa.
No caminho da recessão
No momento, ainda tem sido difícil projetar a certo qual será o real tamanho da recessão econômica esperada. Contudo a única certeza, é que em detrimento da paralisação das atividades comerciais e industriais refletiram no aumento do número de desempregados.
Segundo um exercício da Consultoria Tendências, o nosso PIB, pode cair ainda mais, devido ao nosso quadro de isolamento. Em um possível cenário de retração de nossa atividade econômica, em um quadro de 22 dias de paralisação a queda correspondente poderá ser de 1,4%. Caso, o período ultrapasse 30 dias, a queda poderá ser de 3,3%, nos piores dos cenários.
Especialistas, estima que o PIB do segundo semestre deverá apresentar uma queda de 9,6% em comparação aos primeiro trimestre deste ano.
Piora do mercado de trabalho
A retomada de um novo período de recessão, o último enfrentado em nosso país foi em 2016, também causará impactos na reversão do mercado de trabalho.
O quadro de números de novos empregos, estavam apresentando uma melhora tímida, porém segundo analistas, já é possível esperam um piora.
Conforme, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), possível que mais de 11,9 milhões de brasileiros encerram o ano desempregados.
Além disso, o quadro de trabalho também traz outras preocupações, uma vez, que parte da população trabalha de forma informal.
Ao todo são mais de 38 milhões de trabalhadores, sofrerão diretamente os impactos do coronavírus no mercado brasileiro.
Medidas do governo para minimizar os impactos do coronavírus no mercado brasileiro.
Recentemente a equipe econômica, anunciou uma série de medidas na tentativa de mitigar os efeitos da pandemia da doença coronavírus na economia brasileira.
Desde modo, o Banco Central, apresentou uma redução na taxa básica de juros e também já disponibilizou R$1,2 trilhão para todo o sistema bancário, como tentativa de manter o mercado de crédito funcionando.
O governo também propôs a criação de um auxílio mensal de R$ 200 para os trabalhadores autônomos.
Entretendo com aumento de gastos para combater o contágio do coronavírus, o rombo dos cofres do governo deve ser maior.
Neste ritmo, a dívida bruta do governo poderá avançar 76,9% do PIB para 80,8% do PIB. Desta forma, especialista estima que o déficit irá dobrar este ano em relação do que estava previsto.
Inicialmente, estava previsto R$103 bilhões, porém, com a paralisação das atividades econômicas poderá aumentar para R$206 bilhões.
Logo, a criação de medidas de proteção social e adoção de medidas que visam incentivar a economia do país ainda estão sendo estudadas, a fim de que possam dar um alívio tanto para as família brasileiras como também as empresas.
A WSC Contabilidade está sempre presente para informar e auxiliar o empresário, caso ainda não seja nosso cliente entre em contato, será um prazer atendê-lo.