Após mais de um ano em meio a uma pandemia da Covid-19 a população mundial e também a brasileira adquiriu novos hábitos.
Por conta do isolamento social imposto ano passado pelo coronavírus, as pessoas encontram maneiras mais práticas e seguras de executar suas necessidades do dia a dia. Desta forma, o número de compras feitas eletronicamente sem o intermédio de um vendedor e de forma remota, sofreu um grande salto.
Isso porque, a facilidade do e-commerce e a necessidade de respeitar a quarentena provocou um intenso crescimento no comércio eletrônico, provocando um crescimento de 73,8% no e-commerce braisleiro.
Contudo quem vende pela internet também precisa regularizar a sua situação e assim como os demais negócios também deve honrar com obrigações fiscais e trabalhistas.
Dessa forma, antes de iniciar o seu negócio, leia este artigo com atenção e veja como regularizar o seu e-commerce. Vamos lá?
Por que devo regularizar meu e-commerce?
Além de trazer mais credibilidade para o seu negócio ao regularizar o seu e-commerce, uma empresa com a situação irregular pode vir a ser fechada a qualquer momento.
Dessa forma, com a situação regularizada é possível levar mais segurança jurídica ao seu negócio e mais confiabilidade perante aos clientes.
Isso porque, com a situação em dia com os órgãos fiscalizadores, é possível realizar a emissão de nota fiscal, contratar serviços de entrega de mercadorias e ainda garantir ao cliente que ele terá o direito à troca do produto.
Confira também: Controle do fluxo de caixa para comércio: como fazer?
Passo a passo para regularizar um e-commerce
Assim como as demais empresas, para regularizar a situação de um e-commerce é preciso realizar a criação de seu CNPJ e posteriormente fazer o registro da sua empresa na Junta Comercial e em seguida iniciar os trabalhos.
Veja abaixo o passo a passo para regularizar um e-commerce:
Contrato Social
Conforme acontece em outros tipos de negócio, quem opta por trabalhar com comércio eletrônico também deve elaborar um contrato social. No contrato social o empreendedor deve colocar quem são responsáveis pela empresa, as obrigações e direitos de cada um, o nome da instituição e o capital social da mesma.
Geralmente o contrato social é feito por um contador ou advogado.
Escolha o tipo de empresa
Em seguida, o empreendedor deve escolher o tipo de empresa que mais se adequa ao seu negócio, veja qual modelo combina com o tamanho da sua empresa, o capital social e a quantidade de sócios. Confira a seguir os tipos de empresa:
- MEI, Microempreendedor Individual;
- EIRELI, Empresa de Responsabilidade Individual Limitada;
- Empresário Individual;
- Sociedade Empresária Limitada;
- Sociedade Simples;
- Sociedade Anônima;
- Sociedade Limitada Unipessoal.
Regime tributário
Este é com toda certeza um dos elementos mais estratégicos no processo de regularização de um e-commerce, pois o regime tributário irá definir as alíquotas de contribuição que deverão ser pagas mensalmente pela empresa.
As empresas podem optar por um dos três regimes disponíveis:
- Simples Nacional;
- Lucro Real;
- Lucro Presumido.
Portanto, neste momento é preciso contar com um suporte especializado e que entende das tributações que incidem sobre as empresas de e-commerce.
Geralmente há uma diferenciação da tributação segundo o tipo de serviço, sendo uma para e-commerce atacadistas e varejistas e outra para os prestadores de serviço.
Consulta de viabilidade
Após a definição dos pontos citados acima deve ser realizada a consulta de viabilidade, para saber se o e-commerce pode ser aberto no endereço desejado e se o nome escolhido pode ser usado.
Registro na Junta Comercial e abertura de CNPJ
Caso a viabilidade seja aprovada, a próxima etapa é a criação do CNPJ e registro da empresa na Junta Comercial da cidade ou estado no qual o e-commerce é sediado. Para realizar esse procedimento o empreendedor deve fornecer aos órgãos de registro:
- CPF e RG de cada sócio;
- Comprovante de residência;
- Requerimento padrão da junta;
- Ficha de Cadastro Nacional;
- IPTU da sede da empresa.
O que mais é preciso para regularizar um e-commerce?
Além do CNPJ, para regularizar o e-commerce, também é necessário verificar se o cadastro fiscal do e-commerce está ativo junto ao Governo, a verificação pode ser feita diretamente na SEFAZ do estado em que o contribuinte tem sede.
Com o cadastro ativo e após adquirir o certificado digital para emissão da nota fiscal eletrônica.
Agora que você já sabe um pouco mais sobre como regularizar um e-commerce, busque um suporte de confiança para auxiliá-lo neste processo! Leia também: Mercado Livre: o que você precisa saber para vender online.
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